sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

CRENTE CALOTEIRO PAGA O QUE DEVES


Crente caloteiro

Termino a semana a pegar num tema daqueles que me cauteriza o cérebro, daqueles que verdadeiramente me indignam e me dão vontade de bater. Falo de caloteiros, devedores, gente que se esconde atrás de um telefone que toca, gente que passa depressinha para não ser vista, gente que não responde a emails ou mensagens. E porquê? Porque deve dinheiro ao autor dos contactos. Porque usufruiu de um serviço e agora, à cara podre, desavergonhadamente, não paga o que deve. Vai, de mansinho, vendo se o tempo passa e leva consigo o esquecimento de quem está lesado pela falta de pagamento.

Trabalhar de graça não é para ninguém! Todos precisamos de comer e pagar as nossas contas. Mas quem não tem dinheiro, não pode ter vícios, ouvi toda a vida. Quem não tem dinheiro, não pode ir ao café, não pode ir ao cabeleireiro, ao advogado, ao psicólogo ou ao raio que o parta e ficar a dever como se fosse legítima tal atitude. Não é! Tenham vergonha e escondam-se mesmo bem, como verdadeiras fraudes que são!

Não é possível trabalhar-se de boa-fé! Depois do serviço prestado, tem de ser pago instantaneamente ou até a priori. Isso sim, parecia-me a forma mais correta de cobrança, num país carregado de gente endividada, sem vergonha na cara, que é capaz de continuar a viver com o termo caloteiro colado na testa. Não tenho paciência para vocês! Tenho dito!